quarta-feira, 20 de maio de 2009

hope

Curioso como a esperança nos move. A cada passo que damos em direção ao objeto de nossa esperança mais felizes e confiantes ficamos. Quando chegamos perto, quase a ponto de tocá-lo, já nos damos por vencedores. Fazemos planos, imaginamos o futuro, sentimos aquele frio na barriga de missão cumprida.
O que acontece quando estamos tão próximo e de repente nos damos conta que aquele objeto era apenas um holograma, uma ilusão? A esperança era falsa, era viciada.
Caminhamos tanto em sua direção, lutamos, esperamos, tivemos cautela e nos entregamos... para nada? Para descobrirmos que aquilo não passava de um holograma e por mais que tomemos outra direção não encontraremos tal objeto, pois ele nunca existiu, a não ser em nossas mentes.
Normalmente nossos objetos motivadores de caminharmos são divididos em pessoal, profissional e afetivo. Pode ser o apartamento que estamos juntando dinheiro para comprar, ou então aquele emprego que sonhamos e nos aprimoramos para um dia conseguir, ou mesmo um amor, aquela pessoa que desejamos que apareça em nossas vidas.
Damos de cara com o tal holograma quando não conseguimos aquele emprego, por mais que lutemos, ou então quando o apartamento que queríamos não está disponível e tão cedo ficará, ou o dinheiro economizado para sua compra precisou ser gasto com outras prioridades, ou então aquela pessoa que imaginávamos ser "the one" aparece com outro alguém ou diz que quer sua amizade.
A sensação é péssima. Mas a esperança não deve morrer. Iremos em outras direções, procuraremos outros objetos, estabeleceremos novas metas e sonhos. Apartamentos aparecerão, o dinheiro será economizado, empregos surgirão e pessoas entrarão e sairão de nossas vidas sempre. Algumas vezes melhores, outras piores. Dificuldades virão, mas vitórias também.

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